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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O que somos nós?

Primeiro uma dedicatória em um livro durante uma tarde enfiada nos relatórios.
Depois uma mensagem sobre uma nova, e estranha fase.
Depois um pedido de desculpas.
Depois um choro, tão sentido, tão daquela Alyne que eu era com vocês e uma dúvida "O que somos nós?"
Pensei, Pensei muito.
Cheguei a conclusão de que talvez hoje, sejamos aquilo que mais odiávamos, somos adultos perdidos e amargurados.
As vezes mandamos mensagens curtas, dizendo oi, perguntando se está tudo bem, e dizendo que sentimos saudades. Acredito que tudo isso seja verdadeiro, mas me pergunto, porque agora tudo é assim.
As vezes me lembro de vocês quando curtem alguma postagem minha, quando vejo alguma coisa no feed de noticia, quando vejo nossos rostos envelhecidos, barbudos ou muito bem maquiados nas fotos da nossa nova vida....
Sinto saudades de quem éramos, sinto mais saudade ainda da força que tínhamos, que nos movimenta a buscar a união constante.
As coisas mudam, as pessoas mudam. 
Nós mudamos e as coisas também....

"Tanto para dizer
Que o pensamento me calou a voz
Aumento meus momentos dos porões
Mato o tormento quando ele se impõe
Se não é dito para o vento tento crer
O sentimento não é de fato real
Vou digerindo a agonia e tudo passa no final
Me interessa a companhia, paz e o cartão postal
Mas, o que somos nós?
São tantos sinais
Somos tão sós..."

domingo, 3 de agosto de 2014

Antes mesmo de anteontem

Um ano...
Não achava nem que eu chegaria até aqui, muito menos que chegaria dessa forma.
Sim, sobrevivi. Respirei quando não havia mais ar.
Saltei quando não havia mais espaço
E vivi quando não havia mais vida.

Já agradeci aos muitos amigos, irmãos, verdadeiros anjos
Que me acolheram, ampararam, me encorajaram a chegar até aqui
E quão doce seria essa chegada, não é mesmo?

Sim chorei ontem, e anteontem e antes mesmo de anteontem
Vejo esse choro um misto da dor das pesadas lembranças
Mas o choro mais forte foi o de gratidão em te ter comigo.

Depois de um ano em que evitei que me tocassem, que me abraçassem
Na noite de ontem o que eu mais queria era o seu abraço
E aquela certeza que só quando estou nos seus braços e abraços
De que tudo poderá ficar bem.

Obrigada por estar comigo hoje, ontem, anteontem e antes mesmo de anteontem.

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Repentinamente

Repentinamente,
A vida escapa das mãos da gente.
Abruptamente,
A gente percebe ser indiferente.
Violentamente,
Destroem de forma cruel a nossa mente.
Dolorosamente,
Sempre esperamos um recomeço diferente.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Não posso dizer que não tentei

Eu tentei, como nunca antes, como em nenhuma situação, eu tentei ser forte, e por muitas vezes acreditei que o era, mas sei lá, as coisas vem na minha cara, eu me escuto dizendo sobre isso, sobre mim, mas parece que não é de mim que estou falando, eu tento sair, ir a baladas e ter prazer de novo, mas nada é como antes, eu tento sentir que sou dona de mim, do meu corpo, dos meus sonhos e do meu coração, mas não, tudo some muito rápido por debaixo dos meus pés.
Esses dias sozinha tem sido uma coisa louca, as vezes bate uma solidão que me assola, que me deixa sem ar, sem chão, as vezes sinto dores, nunca mais foi a mesma coisa sentir dor, dor tem muita lembrança
Não sei, talvez seja só agora, talvez seja o vinho, talvez seja fraqueza, mas o que importa é que "eu tenho a mente forte", é o que me dizem, é o que sempre me dizem, então deve ser verdade