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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Enfim...

Eu pedi tanto pelas paixões, eu pedi tanto pela leveza...

Eu pedi pelo conhecimento, pela aceitação, pelo esquecimento,

Eu pedi pelos sorrisos, pelos abraços, pelos votos de felicidade mesmo com corações ensanguentados,

As paixões, a leveza, o conhecimento, a aceitação, a superação, os sorrisos e o coração limpo...
Chegou, assim como se tivesse sido do nada...

Mas eu, e uma meia dúzia de pobres ouvintes, que mesmo antes de mim já sabiam, alimentamos o seu você no meu eu há tanto tempo.

Enfim, agora é de verdade, agora não engasgo mais pra dizer, ou pra pensar, e muito menos pra sentir.

E quem trouxe as paixões foi a paixão!

"E o rei me disse:
"A pressa esconde o que já é evidente.
Foi do meu lado que eu achei o que me fez assim
Tão diferente." "

segunda-feira, 13 de maio de 2013

As duas personas, o nariz de palhaço e eu

Agora, efetivamente eu posso dizer que sou duas.
A pernalonga é um alguém que a Alyne nunca mais será, ela tem leveza nas ações.
Um dia disseram que ela sorri não só com a boca, mas tem um sorriso bonito de ver, um sorriso no olhar.
Ela é linda, ela é leve, ela é o que há de mais puro.
A Alyne ela é alegre, mas não é a pernalonga,
Sem o nariz, o sorriso quando vem, é apenas na boca mesmo.
Ai que falta esses sorrisos, a paixão, a leveza, o mundo todo faz.
São duas personas, duas pessoas, numa alma dúbia, numa alma que precisa ser 2 ou um milhão, mas não consegue ficar sozinha, ser sozinha, existir sozinha.
Eu quero tudo e o tempo todo.
Eu quero a Alyne e a Pernalonga.
Eu quero ser e quero ter, quero amar e mais que isso quero voltar a ter paixão nas minhas ações.
Sentir o coração pulsar na ponta dos dedos a cada palavra que eu escrever.
O coração viver o júbilo de uma música linda, ou de um olhar correspondido.
Uma cama cheia na manhã seguinte.
Um copo cheio de vinho e um coração cheio de luz
Quero ter vida mesmo sem o nariz de palhaço.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Outono II

A vida é, não mais do que isso, feita de metades.
Eu gosto da meia-estação, de cara metade, de pizzas pela metade.
Mas as verdades? Essas, por gentileza, eu prefiro inteiras.
O outono é o meio, dizem que o meio é neutro, que não tem graça, que, nesse caso, é tão nude.
As folhas, assim como a noite caem mais rápido nessa fase.
Talvez não tivesse tido estação melhor para nascer, é no outono que o que é velho cai, as árvores se despem do passado, das folhas ou das más recordações?
São os pátios dos bosques que estão com tons de marrom, ou são os corredores do meu coração que acumulam essas memórias velhas, memórias mortas.
Enfim, sendo metade, ou sendo inteiro, o outono acontece, é silencioso, e mais do que isso,
É necessário!

"Cada passo que eu dou vejo ao meu redor folhas que vão ao chão"

sexta-feira, 3 de maio de 2013

2.1

Eu sei, todo ano é a mesma coisa...
Talvez seja esse o problema, é essa mesmice
Quando se é criança a gente espera que a vida mude de um aniversário pro outro, ok eu definitivamente não sou a mesma Alyne de 19 quase 20
A Alyne de 20 quase 21 viveu, bebeu, sorriu, chorou, e viveu mais uma vez, muuito
Mas é isso, é ritual, é sempre igual
A crise vem, e me abate.
Mas ela vai passar, ela sempre passa e voltará ainda mais charmosa com quase 22.

"I see that look in her face she's got that look in her eye
She's thinking how did I get here and wondering why?"