Cazuza quando cantou essa música com sua voz maravilhosa, nem imaginava que depois de muitos anos descreveria perfeitamente o desejo de milhares de pessoas, dentre elas eu.
Eu, sim eu mesma, a que se faz de durona, a que diz odiar melação, ou romantismo, escolha o que preferir, a que diz não acreditar em príncipes encantados, que sempre disse não querer namorar e que não acredita em amor na adolescência mas em diferentes intensidades de paixão, essa mesma garota, ou talvez não, talvez seja a Alyne em que me transformei depois das voltas da vida, sim não é uma vida tão longa, são apenas 17 anos, mas que muita coisa aconteceu, mas existe uma outra Alyne, essa se perdeu de mim lá pela terceira ou quarta volta do carrossel da minha vida, essa Alyne acredita em amor em qualquer fase da vida, quer ter um príncipe que se encante por ela, que ama músicas como essa, e que chora quando quer chorar, sem se sentir fraca, e quando essa Alyne mais delicada resolve dar as caras aqui, no meu presente, as coisas ficam muito confusas, as vezes acho que essas duas Alynes são como irmãs gêmeas, aparentemente iguais, mas com personalidades completamente diferentes, e quando as duas passam a dividir o mesmo espaço, como boas irmãs o conflito é in[tenso] e os resultados não são nada bons, causando uma grande confusão nas duas Alynes, talvez esse seja o único ponto em que as duas são iguais, confusas ao extremo, a cada "briga" dessas irmãs sinto que cada uma fica com um pouco da outra, a Alyne doce fica um pouquinho mais amarga e a Alyne amarga fica um pouquinho mais doce, Hoje quem escreve isso é a Alyne Doce, a que realmente quer um amor com sabor de fruta mordida a que precisa dizer quando ama e que deseja todo o amor que houver nessa vida. Sim essa última frase são músicas do mestre Cazuza que eu me identifico muito quando o assunto é amor, mas a outra Alyne? Ahh ela também adora Cazuza mas outros tipo de música com suas ideologias, sobre o Brasil e acha que o tempo não para, e por isso não pensa em coisas como as da outra Alyne...
Fico aqui com as duas em um grande conflito. Não me pergunte quem é melhor ou pior apenas tente entender as duas.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
O Futuro, ja chegou
Desde que começamos a estudar, o ensino médio parece ser o pico da montanha escolar, e depois faculdade, mas antes faculdade não parecia ser realmente parte integral dessa montanha, e hoje ela se tornou a neve que fica la no topo, e que deixa a montanha com um charme todo especial, ou o raio de sol que se deixa escapar por trás do pico desta mesma montanha.
As coisas tomam valor e prioridades diferente nas fases da vida, e sim agora eu vejo o futuro como sinônimo de faculdade, a ideia de não ter a neve no topo da minha montanha me da um medo tão grande, e uma preocupação tão insuportável, mas ai eu me pergunto, será que a neve lá do topo é realmente a faculdade? Não seria a vida profissional? Mas a vida profissional esta diretamente ligada a faculdade certo?! Não sei! O que sei, é que toda a beleza que eu via antes, agora, de repente, não tem mais e meu medo se transfere para um outro assunto, como será depois da faculdade? Eu terei competência e capacidade de enfrentar o mercado de trabalho? As dúvidas são tão traiçoeiras e confusas que não consigo nem ao menos escrever esse texto sem torna-lo confuso, pois a confusão e as dúvidas estão sempre juntas, talvez sejam essas as minha melhores amigas, pois sempre estão comigo!
O futuro agora parece tão solitário, as pessoas estão seguindo seus caminhos e até onde minha visão alcança eles não resultarão no mesmo lugar que o meu caminho, quem sabe nos próximos quilômetros dos nossos caminhos irei encontra-los e o futuro deixará de ser tão solitário. Enquanto não os encontro apenas torço para que o caminho deles seja iluminado e que os quilômetros rodados anteriores a esse futuro tão presente não sejam esquecidos
Escrito em 22/02/2010
As coisas tomam valor e prioridades diferente nas fases da vida, e sim agora eu vejo o futuro como sinônimo de faculdade, a ideia de não ter a neve no topo da minha montanha me da um medo tão grande, e uma preocupação tão insuportável, mas ai eu me pergunto, será que a neve lá do topo é realmente a faculdade? Não seria a vida profissional? Mas a vida profissional esta diretamente ligada a faculdade certo?! Não sei! O que sei, é que toda a beleza que eu via antes, agora, de repente, não tem mais e meu medo se transfere para um outro assunto, como será depois da faculdade? Eu terei competência e capacidade de enfrentar o mercado de trabalho? As dúvidas são tão traiçoeiras e confusas que não consigo nem ao menos escrever esse texto sem torna-lo confuso, pois a confusão e as dúvidas estão sempre juntas, talvez sejam essas as minha melhores amigas, pois sempre estão comigo!
O futuro agora parece tão solitário, as pessoas estão seguindo seus caminhos e até onde minha visão alcança eles não resultarão no mesmo lugar que o meu caminho, quem sabe nos próximos quilômetros dos nossos caminhos irei encontra-los e o futuro deixará de ser tão solitário. Enquanto não os encontro apenas torço para que o caminho deles seja iluminado e que os quilômetros rodados anteriores a esse futuro tão presente não sejam esquecidos
Escrito em 22/02/2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Amigos, Melhores Amigos e Blá Blá Blá
Tenho a impressão que nós seres humanos temos a necessidade de classificar tudo o que temos na vida em bom, ruim, mais ou menos e assim por diante. Rotulamos tudo e todos e temos a necessidade ter ter essas coisas, esses rótulos, essas classificações bem claras, por exemplo, nossos amigos. Para mim amigo é uma pessoa que se pode confiar e contar, que você tem certeza disso, que estará ali para você na hora do seu sufoco. Olha ai, já estou definindo mais uma coisa, e com essa definição classifico meus conhecido em amigos e/ou colegas, mas, mesmo ali, dentro dos "amigos" a certeza de que os terei quando precisar não esta em torno dos 17 ou 18 que chamo de amigos, e classifico-os assim nos meus álbuns de foto, nem dos que estão nas fotos das saídas e baladas, mas mesmo assim abaixo de suas fotos esta escrito amigos, não que essas pessoas possam ser consideradas meros conhecidos ou colegas, eles são mais que isso, e como não tem uma palavra que defina isso, eu o chamo de amigos, talvez, sejam meus quase-amigos ou pré-amigos, alguma coisa do tipo, se ninguém arranjou uma palavra para defini-los eu muito menos a encontrarei, mas enfim, os amigos que se enquadram na minha definição são poucos, e antes de começar a postar aqui, eu achava que tinha pelo menos uns 3 ou 4, mas agora lendo minha definição já os coloquei em dúvida e desses 3 ou 4 já reduzo para dois, ainda não tão confiante e certa disso. Melhores amigos? Eu os tenho, sempre digo que são 3, mas com as situações que passamos nos últimos meses, e com a nova condição de vida que fomos adaptados, já não sei se ainda tenho 3 melhores amigos, eu um dia disse que seriam para sempre, mas agora o para sempre parece terminar exatamente amanhã, e não é uma forma de falar, é uma verdade, se existem verdades absolutas, essa é uma delas, e com isso minha lista se reduz a 2 melhores amigas, que essas sim eu acredito que terei para sempre, talvez esse pra sempre também tenha uma prazo de validade, quem sabe daqui 1 ano, ou 1 mês ou 1 semana, mas antes que essa "amizade para sempre" termine o prazo de validade, ela será para sempre pra mim, e provavelmente quando essa terminar já terei rotulado outras pessoas como melhores amigos, como eu sempre faço, e terei novos amigos, novos quase-amigos ou pré-amigos, e novos conhecido ou colegas, e assim será, uma sucessão eterna de rotulados, mas com os mesmos rótulos antigos.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Ter ou não ter? Eis a questão ;D
Blog... Muitas pessoas tem blogs, certo? Certo! E eu sempre achei um tanto quanto interessante a coragem dessas pessoas de expor o que pensam, o que sentem e o que fazem, na Internet. A Internet é tão ampla e qualquer um tem acesso a tudo, mas enfim...
Hoje do nada me veio a cabeça a ideia de ter um blog. Pensei por um instante "Por que não?" e no segundo seguinte a resposta surgiu "Por que você não vai levar isso a sério, veja pelos seus diários, quantas vezes você já terminou um?" Foi ai que vi que eu nunca terminei um diário, mas também vi que isso não o fez menos importante do que um diário, realmente diário, se é que me entendem, a cada vez que eu escrevi nele, foi bom e útil para aquele momento. Logo depois, ainda com essa paranóia de diário na cabeça, eu me lembrei de como eu acho ridículo as coisas que eu escrevi a 2, 3 ou 5 anos atrás, e pensei, "Ter um blog, não só eu, mas quem me seguir, se é que alguém me seguirá, vai achar extremamente ridículo tudo o que eu escrevo", mas aqui estou, com um blog, e agora só me resta saber por quanto tempo eu o terei, e quantas vezes virei aqui. Devidas explicações dadas, Acho que este pode ser considerado meu primeiro Post.
Hoje do nada me veio a cabeça a ideia de ter um blog. Pensei por um instante "Por que não?" e no segundo seguinte a resposta surgiu "Por que você não vai levar isso a sério, veja pelos seus diários, quantas vezes você já terminou um?" Foi ai que vi que eu nunca terminei um diário, mas também vi que isso não o fez menos importante do que um diário, realmente diário, se é que me entendem, a cada vez que eu escrevi nele, foi bom e útil para aquele momento. Logo depois, ainda com essa paranóia de diário na cabeça, eu me lembrei de como eu acho ridículo as coisas que eu escrevi a 2, 3 ou 5 anos atrás, e pensei, "Ter um blog, não só eu, mas quem me seguir, se é que alguém me seguirá, vai achar extremamente ridículo tudo o que eu escrevo", mas aqui estou, com um blog, e agora só me resta saber por quanto tempo eu o terei, e quantas vezes virei aqui. Devidas explicações dadas, Acho que este pode ser considerado meu primeiro Post.
Quando e quanto é suficiente?
Estava pensando, algumas vezes eu tenho a impressão de que nunca os acontecimentos são suficientes, nunca são completos, nunca estou satisfeita, pois a cada vez que um problema é solucionado eu já estou me preocupando com outra coisa, e isso toma um aspecto um tanto quanto doentio. Por exemplo, no meio do ano passado a minha maior preocupação era decidir o que eu faria no meu futuro, no aspecto universitário/profissional, até que eu tive uma resposta, eu quero ser Psicóloga. Ótimo, problema resolvido, certo? Não, porque depois de decidir, a minha paranóia se focou em quais faculdades eu iria prestar vestibular, decidi e tudo parece perfeito agora?! Nem tanto, pois o medo do vestibular e dos resultados foi uma coisa um tanto quanto gigantesca, até que fui lá fiz as provas e por fim não resultou em nada, o que levaria qualquer um a dar o caso como encerrado ou adiado para o próximo ano, mas não a paranóica que vos escreve que entrou na pilha de que o sonho estava acabado que nunca faria Psicologia, pois não tinha competência para passar em uma pública e muito menos dinheiro para pagar uma particular, eis que a solução aparece, ganho bolsa 100% para 5 anos de psicologia! Ok, agora as coisas estão maravilhosamente bem, certo? Não, pois a loucura não para, a sensação de conquista não tem nem tempo de ser aproveitada, pois o medo de como será a faculdade e das responsabilidades de uma bolsista me assustam. E com isso, eu me pergunto, é egoísmo de minha parte nunca estar satisfeita com nada? Sim, talvez seja. Mas quando será suficiente pra mim? Quanto é suficiente? Será que existe esse tal de suficiente?
São muitas perguntas, com poucas respostas, e poucas certezas, mas as incertezas? Ah, essas são muitas, muitas mesmo, e cada vez mais assustadoras. Espero um dia ter resposta para todas elas ;D
Obs: Se alguém ler isso, o que eu ainda tenho minhas dúvidas, e estiver achando um tanto quanto confuso, complexo, e louco, saiba que eu sou isso tudo ai mesmo, nem eu me entendo. Ha ha ha
São muitas perguntas, com poucas respostas, e poucas certezas, mas as incertezas? Ah, essas são muitas, muitas mesmo, e cada vez mais assustadoras. Espero um dia ter resposta para todas elas ;D
Obs: Se alguém ler isso, o que eu ainda tenho minhas dúvidas, e estiver achando um tanto quanto confuso, complexo, e louco, saiba que eu sou isso tudo ai mesmo, nem eu me entendo. Ha ha ha
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